top of page

Nossas Noites: amor e solidão na velhice

Na tarde úmida deste domingo, fechei as cortinas, deitei no sofá e liguei a TV. Escolhi Netflix. O filme: “Nossas Noites”, com Jane Fonda e Robert Redfort.

Dirigido por Ritesh Batra e adaptado do romance de Kent Haruf, é uma história de amor original (de 2017) e sofisticada na sua elegante simplicidade.

Fonda interpreta Addie Moore, uma viúva de cidade pequena que encontra o amor em Louis Waters (Redford), um vizinho de longa data com um passado complicado.

O personagem de Fonda provoca essa relação quando, de repente, se aproxima de Louis com a ideia de dormirem juntos, na casa dela, exclusivamente para conversar e fazer companhia um ao outro - coisa tão importante para nós, velhos e velhas.

A relação começa devagar, mas chega um momento em que os dois acham que é hora de transar. E acontece. Uma vez. Jane Fonda disse depois que “foi divertido beijar Robert nos meus vinte e poucos anos e depois beijá-lo de novo, aos meus oitenta anos”.

A propósito, a atriz nasceu em 1937 (81 anos). Robert Redford nasceu um ano antes, completa 82 anos.

“Nossas Noites” é uma obra que passa uma mensagem saudável de esperança e fé no amor. Aconselha a nunca se deixar envolver pela rotina da solidão e da tristeza, mesmo se estivermos perto do fim da vida. Sempre vale a pena dar um salto e procurar relacionamentos. Os seres humanos devem estar sempre se relacionando entre si, parece nos aconselhar o belo filme.

Muito bom.

bottom of page