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Discriminação etária é burrice

Ainda me assustam as notícias diárias. Há sempre muita violência contra os idosos. Roubos, mortes, espancamentos, furtos.

Foi assim nos 31 dias desse mês, por exemplo. Em todos os momentos e lugares do mundo. Não é fenômeno

brasileiro ou de outros países do terceiro mundo. Na Europa e América do Norte também é assim.

Estamos na parte mais frágil da sociedade. Sofremos ainda muita violência. Discreta, sutil ou aberta. Escancarada.

Considero total estupidez o tal preconceito de idade. Discriminação que só cabe a quem é imbecil. “Não sei pra quê esse direito", nos dizem idiotas que ocupam os lugares reservados no ônibus.

“Você está ficando um velho muito chato”, cospem adolescentes com cheiro de mijo.

Para não citar o "marketing da juventude", que nos rouba trabalhos e empregos e ainda tenta nos impor um modelo de vida que jamais escolheríamos.

Velhos e velhas. Quantas vezes não somos empurrados na rua, na fila, no transporte público, como se fôssemos invisíveis? Será que estamos desaparecendo sem perceber? A nossa opinião, sabemos, conta cada vez menos. Somos inoportunos, desligados, lentos, surdos, cegos. E transparentes, pelo jeito.

Mas não podemos desanimar. Sabemos do desamparo. Do preconceito. Da visão turva e da cabeça imbecilizada dos que nos maltratam. Não importa. Nós sabemos mais, temos mais experiência, temos mais profundidade e liberdade do que todos eles.

E devemos lutar por isso. Por nossos direitos e qualidade de vida.

É o que interessa por hoje.

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